Retiro de mim as vestes de mulher e desnudada
entro na poesia.
Humilde, descalço meus pés e passeio pelas palavras
que cobrem meu corpo.
Percorro a minha memória e encontro as sílabas que sussurrei
ao amor, mas que o vento as levou para longe...perdi-as.
Deito-me na palavra saudade e nela revejo minha vida
e faço um verso com que me cubro.
Sonho com frases que a minha boca não sabe dizer mas
que a alma sente. São palavras de amor.
2 comentários:
Que lindo, Isa!!!
Você tem uma sensibilidade encantadora!
Beijos, querida!
Como são belas e límpidas as palavras que vestem a tua alma, Isabelinha!
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