07/08/10

PRINCÍPIO


Lapido este amor crescente e fulgente

que penetra em mim,como serpente dissimulada.

O medo de sentir em demasiado percorre meu corpo

embalando-me na cama dos sentidos.

Mas a tua voz de cristal perturba-me e acalenta-me.

Tuas mãos de veludo acariciam-me e deixo-me levar.

Não quero ser salva deste amor!

Espera por mim. Chegarei e partiremos para o fim

que será o princípio da nossa vida.


2 comentários:

Anónimo disse...

Isabel querida,

Através desse poema "Principio", mais uma vez você demonstra toda sua pureza e sensibilidade diante do amor.
"Não quero ser salva deste amor!" Isso diz tudo, deixemos nos levar pelo amor, que acalenta, que acaricia e nos embala.
Gosto muito de você e dos seus poemas
Beijos

Odila Garcia

Ruy Barros disse...

Gostei de tudo, principalmente da imagem mental, de ver alguém lapidar um amor que cresce... Muito bom! Parabéns!

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