16/02/11

TU

Como apareceste, não sei, não importa.
Mas encontrar-te, fez-me sonhar fazer de ti o meu amor.
Agora peço-te que guardes na tua mão a minha vida e
entrelaces os teus dedos nos meus e passeemos pela
vida, delicadamente.
Gosto que os meus olhos se inquietem quando encontram os teus
e de me perder nesse olhar imaginando um mundo só teu, onde
navegas ao sabor de um vento colorido.
Como me encanta a tua fala mansa que me embala nas palavras
ditas ao som da música preferida.
Sinto o meu corpo em tormenta pedindo o teu que me envolva
em desejos proibidos e de te amar ao luar com aroma a noite.
Como gostava de saber dizer o que és para mim.
Não digas nada, fica em silêncio e escuta os meus versos que voam
e se quiseres ... guarda-os.

3 comentários:

odila-garcia disse...

Izabel

"Não digas nada, fica em silêncio e escuta os meus versos que voam
e se quiseres ... guarda-os. "
Como é bom ficar em silêncio e ouvir o som do amor através de doces palavras deixadas ao vento.Recolher esses versos picados e guardá-los no coração ao som daquela nossa música.
Encantado poema cheio de doçura.
Beijo
Odila Garcis

Anónimo disse...

Aqui neste teu mundo secreto encontro talento e sensibilidade. E brilham!
Gosto mesmo de ler teus poemas, Isa.
Um beijo.

Ives disse...

Olá! Quanta intensidade em palavras lapidadas pelas emoções! lindo! abraços

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