06/12/10

CONCHA

Devolvi-me à saudade de um amor colorido,
fechei-me na concha do sonho e parti
para um mar de desejos de papel.
Vejo nos corais os teus olhos e na suavidade
das anémonas as tuas mãos que me acariciaram.
Não quero sair do sonho. Envolvo-me nos limos
dos suspiros e sinto-te em mim.
Adormeço nos longos braços de Neptuno e
cubro-me com o manto de luar. A alma voou.

3 comentários:

Ruy Barros disse...

Um sonho assim, dá mesmo vontade de permanecer dentro dele. Parabéns pelo poema!

odila-garcia disse...

Impossível sair desse sonho. Deixe se envolver por ele.Deixe a alma voar como uma borboleta saltitante sobre as flores.
Beijos
odila

Daniele S.F disse...

Um poema muito aconchegante, suave e lindo.
Eu particularmente adorei este verso: "Envolvo-me nos limos dos suspiros e sinto-te em mim"
Parabéns pelo blog tão rico em versos,
Saudações Literárias amiga das letras.

Enviar um comentário