21/03/10

SETE PECADOS

Quebro meus votos,saio de meu Poema.
Pequei!Insana!Louca!
Com soberba bebo o veneno que brota
de teu corpo e destila em minhas veias.
Atiço minha ira quando te vais.
Irrompo sobre ti que nem leoa para te devorar.
Provo-te!Preencho-me com teu gosto e repito
a gula como quem sorve a ambrósia divinal.
Que vontade de te raptar! Que vontade louca
que permaneças para sempre em meu leito.
Para te olhar na tua preguiça lânguida e ver
no ar mil cores e aromas de um amor invejado.

1 comentário:

Luiz Arthur Brito da Silveira disse...

Pecados?

Se o pecado faz perder a graça divina,
que percamos então,
não importa se são sete,
percamos sete vezes sete,
e percamos também a compostura,
ditadas de éticas passadas,
e que a volição seja só entrega,
a gula de nossos quereres.

Beijos do sul querida poetiza Isabel.

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