26/02/10

ACTO

Nos braços do vento vou ao teu encontro
entro devagarinho pela janela,
dormes no teu leito e abeiro-me
de ti, meu amor.
Deito-me ao teu lado e percorro-te
finges dormir, mas sinto o bater
do teu coração, o pulsar do teu corpo,
ardendo de amor para me dar.
Aquieto-me e aconchego-me a ti.
Enfim, não resistimos e damo-nos
delicadamente e intensamente.
Deixamos que as emoções tomem conta de nós
que os nossos sentidos se apurem e absorvam
o amor que sentimos.
Deixemos que os nossos corpos se misturem
se extasiem, se tornem num só.

1 comentário:

Nuno Miguel disse...

Uma ode ao amor. Absolutamente magnífico. Parabéns!

Enviar um comentário