Bate na vidraça a chuva rebelde e fria numa cantilena que ninguém entende.
No ar uma fragrância a lírio lilás e o som de um velho gira-discos entoa a música
predilecta dos amantes que dançam entrelaçados na noite orgulhosa de os possuir.
Deleitam-se com seus corpos sensuais e percorrem-se em gestos simples.
Descobrem-se encantados e desejosos de si. Olham-se, apenas.
Um raio de luz ilumina as silhuetas que desenham na parede a lua oculta.
Por fim, os amantes dormem como anjos alvos e ingénuos. Voam pelo sonho
de mãos dadas.
2 comentários:
Na magia de um poema os amantes deitam-se para glorificar a luz da lua! E juntos rogam sua benção.
Bjs moça.
Cenário perfeito... mais que perfeito.
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