15/09/10

HISTÓRIA DE AMOR

Como um bando de gaivotas que golpeia o céu escuro de inverno,

estou eu sem ti na lonjura do destino, sinto-me amordaçada.

Quero viver uma história de amor, onde tu e eu

rompemos a noite e viajamos pelo dia fora.

Ao entardecer nos acariciamos delicadamente e

nossas mãos se tocam e abres minhas asas de borboleta uma a uma.

Subtilmente me possuis e misteriosamente fecho-te em minha alma.

Nossos corpos tornam-se inúteis e se fundem.

Surge um céu azul de um amor puro.

Partimos ao amanhecer para o sono que nos espera faminto e nos leva o sonho.

Teimosos, reencontramo -nos no limbo da realidade.

Guardo as gotas doces que nossos olhos deixam na hora da despedida.

3 comentários:

Anónimo disse...

As histórias de amor sempre foram fascinantes. Do contrário, não seriam de amor!
Bejos, Isa.

Jorge Drake disse...

Preciosa poesía Isabel. me gusta mucho. sigue derramando ese dulce y sutil encanto del amor.

abrazos.

Letícia Losekann Coelho disse...

Lindamente escrita, Isabel!
"Guardo as gotas doces que nossos olhos deixam na hora da despedida."
Adorei! Beijos

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