Como um bando de gaivotas que golpeia o céu escuro de inverno,
estou eu sem ti na lonjura do destino, sinto-me amordaçada.
Quero viver uma história de amor, onde tu e eu
rompemos a noite e viajamos pelo dia fora.
Ao entardecer nos acariciamos delicadamente e
nossas mãos se tocam e abres minhas asas de borboleta uma a uma.
Subtilmente me possuis e misteriosamente fecho-te em minha alma.
Nossos corpos tornam-se inúteis e se fundem.
Surge um céu azul de um amor puro.
Partimos ao amanhecer para o sono que nos espera faminto e nos leva o sonho.
Teimosos, reencontramo -nos no limbo da realidade.
Guardo as gotas doces que nossos olhos deixam na hora da despedida.
3 comentários:
As histórias de amor sempre foram fascinantes. Do contrário, não seriam de amor!
Bejos, Isa.
Preciosa poesía Isabel. me gusta mucho. sigue derramando ese dulce y sutil encanto del amor.
abrazos.
Lindamente escrita, Isabel!
"Guardo as gotas doces que nossos olhos deixam na hora da despedida."
Adorei! Beijos
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