Minha vida nas ondas da emoção vou levando
guiada pelo vento zéfiro me conduz ao amor
e na espuma da sedução me vou contentando,
com os meus amores vou carpindo meu clamor.
Minha sina, não a sei ler, mas em desatino
a vou cumprindo com sossegada lucidez
que me dá tudo e nada me dá. Ai o destino!
Nele me deleito com cristalina avidez.
Minha alma sai vencida com meus amores.
Ai de mim, que me enlaçam, sedutores!
Que a invadem e levam para bem longe.
Minha solidão a estimo com doce amargura.
Chegaste tarde! Já o vivo com brandura,
meu fado escrito no acaso da vida.
1 comentário:
Final fatalista mas bonito, sem dúvida. Sinceros Parabéns!
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