Todos os dias me invento e saio do meu casulo.
Transformo-me numa borboleta de cores delicadas
e poiso nas flores mais adocicadas e mais dóceis.
Reparto entre elas o meu amor e carinho e sorvo-lhes
o âmago e suas essências.
Não sou de ninguém, sou do mais belo infinito onde o
amor é o deus-maior.
Nasci para que se lembrem sempre de mim. Do veludo das
minhas asas com que acaricio os poetas, do sabor a framboesa do meu
néctar com que brindo os mortais e das minhas palavras meigas com
que embelezo a vida.
Serei sempre a menina da braboleta!
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