Olha o vazio da vida em que desvaneceu a juventude
percorrendo os trilhos da vida desejando a ternura quente do abraço do amado.
Rosto sereno onde as curvas da perfeição jovial encerram a amargura
da ausência do amor que partiu para as lonjuras do horizonte.
Triste fortuna a sua, deixada ao abandono da vida que não aspirou.
Perdeu o sonho, no esquecimento de si quando o amado partiu na caravela em busca de
ouros reinos de além mar.
Seu corpo petrificado e perpetuado na constância do tempo , encarna o amor perdido e
desejado na indelebilidade do tempo.
Poema inspirado na foto tirada por Ruy Barros,Jardim da Cordoaria, estátua de Teixeira Lopes,filho.
http://www.flickr.com/photos/ruybarros/4606286755/in/set-72157623501263458/
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